terça-feira, 27 de maio de 2008

nona história...

A tua varanda não era assim...
não tinha cadeiras ou mesa,
nem aqueles azulejos azuis vistosos,
mesmo assim lembrei-me da tua varanda,
das vezes que passava na tua rua
e ficava preso à janela e ao gradeamento de metal,
com a esperança que aparecesses...

Ficava por ali, largos minutos,
a cirandar de um lado para o outro,
à espera de um olhar, de um aceno,
que raramente aconteciam...

14 comentários:

Pitanga Doce disse...

Ai que eu voei pra tão longe com essa varanda! Tardes compridas de conversa.

Tozé Franco disse...

E a serenata? Então, não houve serenata?
Um abraço.

Luis Eme disse...

faltou a serenata e as flores do vaso...

mas não deixa de estar bonito...

Germano Viana Xavier disse...

Quase uma Cantiga de Amor trovadoresca.

Libelo de construção de um eu-lírico que ama e não é correspondido.

Abraços de sempre.
Germano

Aparece...

samuel disse...

Todos temos uma varanda, uma janela, um telefone... que teimavam em não nos fazer as vontades.
E era sempre tão urgente!

Abreijos

Justine disse...

A reaidade pouco interessa, o que conta é como a recordamos.

L * E disse...

Pitanga Doce
gratos pela visita.
Seria uma excelente tarde.

Um abraço

L * E disse...

Tozé,
a serenata fica para a próxima vez...)

Um abraço

L * E disse...

Luís Eme,
pois falta, paciência...:)

Um abraço

L * E disse...

Germano,
pode ser isso tudo, sem serenata!:)

Um abraço.

L * E disse...

Samuel,
nem mais...é isso tudo.

Um abraço

L * E disse...

Justine,
e recordar é viver...:)

Um abraço

Anónimo disse...

Muito bonito!

L * E disse...

Fernando,
obrigado

um abraço