quinta-feira, 12 de junho de 2008

décima terceira história...


A nossa esplanada não era assim...
Era muito mais típica e castiça.
Os donos dizem que a modernidade
cativa a clientela e têm alguma razão.
Pelo menos os portugueses gostam muito de modernices,
de mordomias e de conforto.
Só os turistas de fora, adoram o rústico,
o usado, o antigo, o castiço...
As velhas cadeiras de madeira
foram substituídas pelo plástico,
os velhos chapéus da olá, do sumol,
da sagres e da chave de ouro,
foram substituídos pelo verde e branco...
Está mais linda sim senhor,
mas já não é a nossa esplanada,
onde trocámos os primeiros beijos
e entrelaçámos os dedos,
com a inocência e beleza da adolescência...

12 comentários:

samuel disse...

As vossas histórias continuam fantásticas!
Esta, sobre a esplanada, não podia vir mais a propósito...
Aqui estão as duas cervejas. Tomei a liberdade de trazer amendoins e tremoços.

Abreijos

L * E disse...

Samuel,
fizeste muito bem, venham então os amendois e os tremoços também!

Abraço.

Justine disse...

A realidade muda, mas fica a memória, e essa ninguém a rouba...
Re-inventem a vossa esplanada|

***Fotografia e Luz*** disse...

Ao ler a vossa história faz-me lembrar quando era jovem de ver essa esplanada, com os para-sois e essas cadeiras de madeira, como e bom recordar os velhos tempos, um bom domingo

Tozé Franco disse...

Continuam, por aqui, as histórias magníficas. É um prazer lê-las.
Um abraço.

***Fotografia e Luz*** disse...

So passei para te desejar uma boa semana não da para me sentar na vossa esplanada pois aqui esta a chover

Fernando Santos (Chana) disse...

Texto fantástico...
Um abraço

L * E disse...

Justine,
sem dúvida ficam as memórias...

um abraço.

L * E disse...

F. e Luz,
são momentos de recordações que vão preenchendo a vida...

um abraço.

L * E disse...

Tozé,
gratos sempre pelas tuas visitas.

um abraço.

L * E disse...

F. e Luz,
há sempre aqui um lugar...

:)

L * E disse...

Fernando,
obrigado.

um abraço